terça-feira, 30 de março de 2010

Feliz Páscoa!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Dia do Pai

No âmbito do trabalho do "Dia do Pai", os alunos do 4º ano pintaram um avental e elaboraram acrósticos a partir do nome próprio do pai. Surgiram trabalhos muito curiosos e muitos alunos descobriram o quanto era interessante e engraçado "brincar" com a Língua Portuguesa, de tal forma que, por iniciativa própria, passaram a construir acrósticos com outros temas.
Seguem-se algumas fotos do trabalho que os alunos fizeram com o entusiasmo pretendido...


(Albertina Oliveira e Paula Marques)



















































terça-feira, 23 de março de 2010

Lengalengas dos nomes

Incentivada pelo jogo e pela poesia, desafiei os meus alunos a brincarem com o seu nome e a jogarem às rimas. Começámos por fazer a pares uma "teia" de palavras que rimavam com o nome de cada um e depois outras palavras para "encher" o nosso texto. Tudo era permitido, verdades, invenções, palermices... aquelas idéias que normalmente não falamos, nem escrevemos. Naquele dia, naquele instante, naquele jogo podíamos tudo....

Criatividade e mãos à obra saíram muitos textos engraçados, muitas gargalhadas e ainda, textos interessantes de alunos que muitas vezes têm dificuldade em exprimir-se, libertar-se e brincar consigo mesmos.

Deixo-vos alguns exemplos:

Cinderela

Cinderela tem uma cadela
Que anda sempre atrás dela
Para lhe roer a chinela.

É uma donzela
Todos gostam dela


Pois tem olhos de gazela

Cinderela que é tão bela
Não gosta de pintar a tela
Vem ver o sol da janela

Coitada da Cinderela
Não tem luz em casa dela
Tem que acender uma vela.




Afonso

Chamo-me Afonso
Fui até à Torre Eiffel
Peguei no pincel
para pintar no papel

Vou casar com a Isabel
E dar-lhe um anel
E vamos os dois
Para a Lua de Mel

Qualquer dia vou a Timor
Jogar computador
Até me dar uma dor
Pra depois ir ao doutor

Brincar à linguagem


No passado sábado dia 13, reunimos de novo, desta vez para falarmos sobre consciência semântica, consciência linguística e consciência fonológica.

Depois da formação teórica, passámos à acção e ao jogo. Também nós brincámos aos sons, à língua e à escrita. O jogo é multifacetado: com o jogo associamos idéias, conceitos e objectos entre si de forma a enriquecer qualquer actividade. "Através dos jogos podemos representar mundos fantásticos ou reais, investigar e experimentar coisas que não se pode ou deve fazer na vida real, aprende-se com os erros" (Rooyackers, 2003).

Como qualquer crianças nas nossas salas de aula, divertimo-nos com a língua dos "Pufos", completámos o mapa semântico do castanheiro e toda uma panóplia de actividades interessantes já preparadas.

Em baixo ficam algumas fotos que comprovam que, de facto, estivemos divertidos a trabalhar!!




segunda-feira, 22 de março de 2010

Leitura "mais" Funcional...


Nos dias de hoje, considera-se de extrema importância que as crianças contactem o mais possível com diferentes modelos de escrita de forma a entenderem que a escrita tem muitas funções.

Assim, privilegio na minha sala de aula diferentes momentos de leitura: as Novidades, quando algum aluno traz algo para ler aos colegas; a Leitura Recreativa Individual ou Colectiva; a Leitura Funcional;...

Durante este último momento, os alunos, a pares ou individualmente, utilizam o Ficheiro de Leitura Funcional, que está organizado em fichas de trabalho com exercícios de interpretação acerca de um determinado modelo de escrita em anexo no Ficheiro: uma receita; um mapa; um convite de aniversário; um panfleto publicitário; um horário de comboios; uma informação meteorológica;...

As crianças lêem, observam o texto (modelo) e respondem às questões relativas ao mesmo. Este tipo de tarefa permite-lhes desenvolver a capacidade de manipular determinado escrito e compreender a sua função no dia a dia das pessoas.

Ao tratar-se de uma receita, a turma pode trabalhar em colectivo, dando uma componente mais prática ao Ficheiro e confeccionar o bolo, seguindo as instruções da mesma.

É só uma ideia "saborosa" que deixo no ar...

sábado, 20 de março de 2010

Por falar em vogais...



Muitas dores de cabeça dão as vogais no 1º ano. São 5 letrinhas apenas, mas que se lêem de tantas formas diferentes…
O “a” tem 2 sons, o “e” tem 4 sons, o “i”, tal como o “u”, tem um só som, mas já o “o” tem 3 sons.
Imaginando a confusão que passa naqueles pequenos cérebros, lembrei-me de os ajudar. Peguei numa história que falava das 5 vogais. Contava que elas viviam numa cidade longínqua, muito tristes, porque cada uma tinha apenas um som, o som do seu nome. As palavras ficavam, por isso, estranhas. Os alunos, nesta altura, disseram palavras utilizando apenas vogais abertas, constatando que não soava nada bem…
Arranjei umas imagens engraçadas e tentei mostrar-lhes que a diferença está no modo diferente de articular os sons. Um “smile” tinha a boca muito aberta, para articular sons como em “pato, bola, vela”. Outro tinha a boca numa posição intermédia, para usar em palavras como “caneca, camelo ou bolo”. O terceiro tinha a boca mais fechada, para articular “sino, lume, e”. O último tinha a mão à frente da boca, fazendo sinal de “shhhh, silêncio”, para o som “bife”, ou “pote”, uma vez que este som, na maioria das vezes, é quase imperceptível.
A actividade foi muito interessante e os alunos adoraram. No final sabiam dizer, por exemplo, que o “e”, o “o” e o “a”, no fim das palavras, têm, cada um deles, o mesmo som (bolo, cama, pote).
No fundo só o treino os fará mecanizar tudo isto, mas quando há dúvidas indico o “smile” que corresponde ao som e é assim mais fácil que o identifiquem.
Espero que vos possa vir a ser útil esta actividade. Tenho todo o material que utilizei, em suporte digital, incluindo a história, para quem estiver interessado. É só pedir!

Os smiles da actividade das vogais



domingo, 14 de março de 2010

A arte de Educar



De mãos dadas nós estamos
Na nobre missão de Educar,
Trabalhemos em conjunto
Para o ensino melhorar.

Trabalhemos com persistência,
Ensinemos com alegria,
Comuniquemos com os outros
Mantendo boa harmonia.


Maria Augusta e Carla Rei

quarta-feira, 10 de março de 2010

Era uma vez... o verbo

Era uma vez… o Verbo

Era uma vez o Verbo. Perdão, o Sr. Verbo. Há que tratar com o devido respeito palavra tão importante. Afinal, se não fosse ele, não estávamos agora a ouvir esta história. Ninguém conseguiria falar, ou escrever, ler ou ouvir… O Sr. Verbo é uma palavra. E, por sinal, das mais trabalhadoras que conheço. Mas, um dia, houve um problema… Vou contar-vos como foi.

O Sr. Verbo, amigo do seu amigo, estava sempre em toda a parte. Ajudava tudo e todos, fazia andar o mundo. A sua vida era um corrupio!

Um dia, acordou e disse:

- Estou triste… Trabalho noite e dia e sinto que ninguém me dá o devido valor.

Foi então que, se bem o pensou, melhor o disse e o fez:

- É isso! Vou tirar umas férias. Hoje não saio à rua.

Decidiu ficar em casa, deixar que sentissem a sua falta. E, na verdade, todos repararam que o mundo ficou estranho…

O sol não nasceu, o despertador não tocou, a escola não abriu, os professores não deram aulas, as crianças não brincaram nem estudaram, a noite não caiu… O mundo parou!

Ao aperceber-se desta situação, o Sr. Verbo exclamou:

- Agora sim, vão dar-me o valor que mereço!

O Sr. Nome, seu vizinho de longa data, foi conversar com ele, tentando fazê-lo mudar de ideias e levar acção a todo o lado. Com muita calma, explicou-lhe:

- Sr. Verbo, por favor, tem de fazer qualquer coisa… As flores não florescem, os pássaros não cantam, o vento não sopra, o sol não brilha no céu, é tudo uma grande monotonia… Nada acontece! Só quando o Sr. voltar, aí sim, o sol nascerá e brilhará no céu, as crianças correrão pelos parques, as flores darão cor aos jardins e todos nós seremos muito felizes, o mundo será um sítio bonito e alegre!

O Sr. Verbo pensou naquelas palavras e, ao compreender que já tinha feito com que sentissem a sua falta, decidiu voltar ao trabalho e dar um final feliz àquele estranho dia.

Foi uma festa e todos correram a agradecer-lhe, quando o viram a trabalhar de novo, arduamente, para que tudo voltasse ao normal.

Maria João Loureiro

Novas velhas práticas

Quem nunca fez jogos na sala de aula? Certamente que todos nós já o fizemos. Mas será que estamos preparados para os utilizar frequentemente, como ferramenta de ensino de conceitos e conteúdos? Para entregar nas mãos do aluno a procura do conhecimento e a orientação dessa tarefa?
Não é fácil. Eu sei por ter passado por essa hesitação. Propuseram-me que o fizesse. Começou assim o desafio de abordar dessa forma (denominada Abordagem Activa de Descoberta) “o verbo”, num 1º ano de escolaridade. Sim, o verbo… Na minha cabeça gerou-se o caos. Como conseguiria? Que actividades? Como começo a falar de uma coisa da qual não é sequer suposto falar-se nesta fase? Sentei-me, pensei, formulei, reformulei… Vezes e vezes sem conta. Passaram semanas até que ficasse pronta a organização das actividades a desenvolver.
Passei à acção. Passo a explicar, muito resumidamente. Comecei por ler uma história que criei e que publicarei aqui para que consultem. Terminada a história conversámos sobre ela e os alunos concluíram que o Sr. Verbo faz muita falta. Seguiram-se actividades simples de manipulação do verbo, em pessoa e tempo, entre outras tarefas. Para terminar os alunos mimaram verbos escolhidos por eles próprios. Comprovei que o meu principal objectivo, de que fosse feita a associação “verbo / acção”, foi atingido com sucesso, pela totalidade da turma.
Apesar de nos tomar mais tempo do que uma metodologia puramente expositiva, este modo de abordagem traz resultados muito positivos. Os alunos sentem-se mais motivados e envolvidos na aprendizagem.
Aconselho toda a gente a experimentar!

domingo, 7 de março de 2010

As TIC e a Aprendizagem


No dia 6 de Março reunimos para falar e aprender sobre mais um tema da nossa formação "As TIC". Todos concordámos com a importância da inclusão das tecnologias para desenvolver competências interdisciplinares e a grande maioria referiu já utilizar com alguma frequência instrumentos de referência e materiais on-line nas suas aulas.
Durante a aula fizemos um roteiro pelos diferentes sites de referência para o Português e alguns sites infantis disponíveis.
Aprendemos que podemos utilizar estes materiais de formas diferenciadas, acompanhando os alunos nos seus processos de pesquisa, construíndo itinerários de percurso, utilizando-os para leitura em voz alta ou ainda para visitas virtuais como ensaio de visitas presenciais.
A Profª Paula preparou-nos uma lista riquíssima de websites que podemos consultar para enriquecer as nossas aulas. Escolhi alguns que vão ficar agora à distância de um clique para futuros contactos.
http://www.app.pt/dosmaisnovos/
http://www.históriadodia.pt/pt/index.aspx
http://www.sitiodosmiudos.pt/gramatica/default.asp
http://www.prof2000.pt/users/historias/
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/aprender-português/a-ler/

sábado, 6 de março de 2010

Início do Blog


Estávamos nós no Colégio Rainha Santa Isabel, em Coimbra, a ter uma formação de Português quando a professora e formadora Paula Costa sugeriu:

- Quem é que aqui tem um Blog?

Acusei-me eu e fui convidado a mostrar aos presentes como é que se produzia um Blog e, depois, apresentei o meu.

De seguida uma colega do Colégio de De Nossa Senhora da Assunção, a Elena Lopes, referiu que também tinha um e, então, fomos convidados a criar um novo para este grupo de Formandos de Portugês.

E, pronto. Aqui está ele. Agora é só continuar.


Luís Artur