Havia um cão que falava.
Tinha o desejo de encontrar
A receita da felicidade.
No mapa ele viu
Uma casa requintada,
Transformada por fantasmas
Numa casa assombrada.
A história que vos conto
Não é uma história de princesas.
É uma história de terror
Sem aranhas, mas com tristezas.
O pobre cão na casa entrou
E logo a tremer...
Da cabeça aos pés ficou.
Trazia consigo uma metralhadora
E um porta-fantasmas.
Mas aquela casa era realmente
Uma casa assustadora.
Ligou a lanterna
E viu esqueletos sem cabeça,
Sangue por todo lado.
Mais parecia a receita da tristeza.
Ao fundo do corredor
Viu uma caixa a brilhar.
Foi ao seu encontro
Sem hesitar.
Abriu a caixa
E lá dentro dizia:
"Encontre o amigo certo,
Seja lá ele o que for,
Desde que não tenha
Um mau odor!
Basta estrelá-lo na frigideira
Sem eira nem beira,
Vai ficar saboroso
De qualquer maneira."
Guardou consigo o pergaminho
E mal se virou para trás,
Já fazia parte
Da colecção de esqueletos, lá atrás.
Enquanto os fantasmas
O cozinhavam,
Um cavalo brilhante por detrás
Apareceu com luzes que piscavam.
O pergaminho estava no papo.
Era mandar luz aos fantasmas,
E, sem mais nem menos,
Fugiam pelas escarpas.
Felizmente,
A missão correu bem.
Infelizmente,
Morreu o cão.
A história não terminou.
Mas nesses dias toda a gente gritou:
"Oxalá que tudo lhe corra bem
E a nós também..."
André, 4º A, CST
Depois de apresentar o powerpoint "Pensar a escrita" e de fazer o jogo nele contemplado, os alunos começaram a desenvolver as suas expressões escritas.
Surgiram textos maravilhosos, dos mais variados tipos (como acabaram de ler).
OS NOSSOS ALUNOS SÃO MESMO CRIATIVOS!!
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