domingo, 23 de maio de 2010

A Maior Flor do Mundo



"A maior flor do mundo" de José Saramago... vale a pena ver!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mais uma partilha...

Criar textos é o desafio do 3º ano. Não é uma tarefa fácil e nem sempre conseguimos dar-lhes a dose necessária de motivação para que a caneta comece a riscar o papel. No entanto, quando há persistência e vontade, a obra nasce e no fim é um regalo ler os textos e ver a expressão nas suas caritas "Consegui, professora, a caneta funcionou bem !"

Nesta tarefa, os alunos tinham lido o texto "Como se faz cor-de-laranja" de António Torrado. Na actividade produção de texto, que teria de ser realizada no Magalhães, os alunos tinham de completar a história, seguindo alguns tópicos.

Este é um desses exemplos, uma vez que não podemos mostrar todos.


“Como se faz cor-de-laranja” - (Continuação)

Passados anos o menino começou a pensar… “Para que é que eu aprendi a fazer cor-de-laranja? Não serve para nada, só quando estamos a pintar laranjas”.
Um dia, o menino encontrou um espelho mágico que dava entrada para um mundo desconhecido.
O menino, cheio de curiosidade, entrou… e encontrou um mundo muito estranho, onde as pessoas eram tristes e tudo muito sombrio… Naquele mundo não havia cor. Tudo era a preto e branco… E uma bela menina perguntou-lhe:
- Como te chamas? Tu não és de cá, pois não?
- Eu chamo-me Miguel e, não, não sou de cá.
- Eu chamo-me Marisa.
- Porque é que o vosso mundo é a preto e branco?
- Nem sempre foi a preto e branco mas, um dia, um feiticeiro que odeia cores lançou um feitiço ao nosso mundo e ficou a preto e branco.
- A sério? - Sim e agora todos vivemos tristes. Toda a gente deseja que o mundo fique como antes.
- Queres ajuda? Eu posso procurar contigo o feiticeiro!
- Sim, claro que quero!
E lá foram os dois à aventura. Ela disse-lhe:
- O feiticeiro vive na Montanha da Nevada.
Os dois lá foram e foi fácil encontrar a casa do feiticeiro. Bateram à porta e entraram, mas não estava ninguém. Então foram ao bosque das fadas ver se elas conseguiam resolver o seu problema.

Elas disseram que sim, só não sabiam fazer cor-de-laranja e o menino disse:
-Eu sei fazer cor-de-laranja. Misturem vermelho e amarelo e já está.
Num abrir e fechar de olhos a cidade voltou a ter cor e com tanta cor o feiticeiro mudou de casa.

Quando o menino chegou a casa disse para si mesmo que afinal valeu a pena saber fazer cor-de-laranja.

Andreia Almeida
Prometemos voltar com mais!

Olga Sena Direito
Ana Maria Ramos

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que começa pela letra B?



Esta actividade é muito completa…Em casa e na sala, as crianças pesquisam na internet, em revistas e jornais, imagens e palavras que começam por uma letra. Recortam-nas e trazem para a manta. Mostram ao grupo a sua pesquisa, dizendo em voz alta as palavras.


De seguida, leio-lhes a história referente à letra que tem muitas palavras começadas por… e juntos, observamos os cartões.


Depois, as crianças recortam e pintam a letra “gigante”. Finalmente colam as imagens e a letra é afixada na parede!

Super Herói em apuros…

Era uma vez um super herói, cheiinho de super força e de super poderes mágicos!
O super herói desta história chamava-se América, mas todos o tratavam por “Capitão América”, pois era um personagem muito especial…Comandava, ajudava, colaborava…enfim, tudo o que de bom se lembrarem que acabe em “ava”, com as pessoas da sua terra!
Mas este super herói tinha uma grande fobia: as alturas!!!
Um dia de Inverno, muito escuro, frio e chuvoso, o Capitão América foi incumbido de uma tarefa bastante difícil pois quando chove, ele não consegue voar tão bem. A sua capa fica mais pesada com a água da chuva e, verdade se diga, ele estava mais gordito…
Ora, estava eu a dizer que ele tinha uma árdua tarefa pela frente! Ele tinha que quebrar um feitiço, daqueles que só os super heróis conseguem quebrar…
Mas o mais complicado é que o feitiço estava no cimo de uma torre. Era a torre mais alta do Castelo da terra do Capitão América e lá…estava um feitiço por quebrar! E só ele seria capaz de o fazer, se não fosse o seu medo das alturas!!!

Então o Capitão América decidiu, a muito custo, voar até ao cimo da torre para quebrar o tal feitiço.
Claro que só conseguiu pôr pés (ou asas) ao caminho depois de tomar um comprimido para o enjoo. Mas lá foi, sem saber muito bem o que o esperava.
Estava convencido que lá estaria uma poção mágica, um segredo bem secreto, um livro de feitiços ou até mesmo um tesouro bem sensacional, que salvaria toda a sua gente e, até quem sabe, lhe tiraria, o medo de voar…
Mas…estava já com um pé dentro da mais alta janela, da mais alta torre, quando ouviu uma gargalhada estridente!
Ficou confuso. O que se estaria ali a passar?
Mais baralhado ficou quando, de lá de dentro, encostadinha à janela, saiu a Bruxa Má. Sim, essa mesmo, a da maçã e do fuso, a das histórias que todos já conhecemos!!!
Como o próprio nome indica, ela é má e em mais uma história, ela sabia da fraqueza do nosso herói. Por isso mesmo decidiu atirar o pobre do Capitão América da janela abaixo.
Ia ficar bem assustado. -AHAHAH!-É assim que se riem as bruxas!
Ele, coitadito, tão gordito e com a sua capa cheia de água, mal conseguiu equilibrar-se e caiu desamparado.
-Nem o comprimido para o enjoo me valeu!- Pensou ele, enquanto caia…
Eis senão quando, vinda ainda não se sabe de onde, surgiu a fantástica, a gira, a deslumbrante Guardiã da Luz!
Poderá ter salvo o Capitão América? Poderão ter voado os dois para longe dali? Poderão ter caído?

A partir daqui, não sabemos mais nada…

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Acrósticos de nomes dos alunos para construção de outros nomes conhecidos.

Hoje, dia 19 de Maio de 2010, os alunos do 1º ano tomaram contacto com uma actividade nova: A construção de Acrósticos
Usando o quadro negro e o quadro interactivo, os professores deram o exemplo construindo um Acróstico com os seus prórprios nomes.







De seguida foram os alunos. Cada um deles esvcreveu o seu nome na vertical numa folha quadriculada com cerca de 1cm2 cada quadrado.


Os nomes foram surgindo e... as dúvidas também.





Com as palavras (nomes) que eles iam sugerindo, foi criado um banco de palavras que serviu para socorrer aqueles que tinham mais dificuldades para realizar a tarefa.





Como é que se faz aqui?
Como é que se faz ali?
E a tarefa foi decorrendo de acordo com os vários ritmos de trabalho de cada um.
Mas todos chegaram ao fim.










Os trabalhos foram excelentes e os alunos gostaram muito de realizar esta tarefa.










Esta foi mais uma actividade sugerida na formação de Língua Portuguesa que teve um êxito muito grande na comunidade do 1º ano do 1º ciclo do Colégio de São Teotónio.


Os professores:


Sandra Domingos e Luís Trindade

A receita da felicidade...

No tempo das fadas
Havia um cão que falava.
Tinha o desejo de encontrar
A receita da felicidade.

No mapa ele viu
Uma casa requintada,
Transformada por fantasmas
Numa casa assombrada.

A história que vos conto
Não é uma história de princesas.
É uma história de terror
Sem aranhas, mas com tristezas.

O pobre cão na casa entrou
E logo a tremer...
Da cabeça aos pés ficou.

Trazia consigo uma metralhadora
E um porta-fantasmas.
Mas aquela casa era realmente
Uma casa assustadora.

Ligou a lanterna
E viu esqueletos sem cabeça,
Sangue por todo lado.
Mais parecia a receita da tristeza.

Ao fundo do corredor
Viu uma caixa a brilhar.
Foi ao seu encontro
Sem hesitar.

Abriu a caixa
E lá dentro dizia:

"Encontre o amigo certo,
Seja lá ele o que for,
Desde que não tenha
Um mau odor!
Basta estrelá-lo na frigideira
Sem eira nem beira,
Vai ficar saboroso
De qualquer maneira."

Guardou consigo o pergaminho
E mal se virou para trás,
Já fazia parte
Da colecção de esqueletos, lá atrás.

Enquanto os fantasmas
O cozinhavam,
Um cavalo brilhante por detrás
Apareceu com luzes que piscavam.

O pergaminho estava no papo.
Era mandar luz aos fantasmas,
E, sem mais nem menos,
Fugiam pelas escarpas.

Felizmente,
A missão correu bem.
Infelizmente,
Morreu o cão.

A história não terminou.
Mas nesses dias toda a gente gritou:
"Oxalá que tudo lhe corra bem
E a nós também..."

André, 4º A, CST


Depois de apresentar o powerpoint "Pensar a escrita" e de fazer o jogo nele contemplado, os alunos começaram a desenvolver as suas expressões escritas.

Surgiram textos maravilhosos, dos mais variados tipos (como acabaram de ler).

OS NOSSOS ALUNOS SÃO MESMO CRIATIVOS!!



terça-feira, 18 de maio de 2010

Hora do Conto

Semanalmente os alunos têm uma hora destinada à leitura de uma obra de literatura infantil (Hora do Conto). As obras procuram estar integradas no Plano Nacional de Leitura.

Por vezes, os alunos trazem para a escola alguns livros relacionados com assuntos trabalhados noutras áreas curriculares, fazendo questão de os ler aos colegas, ou até mesmo, de os emprestar.

Após a Hora do Conto os alunos gostam de evidenciar, através da ilustração, o momento da história que mais gostaram. Os desenhos são afixados na parede da sala, no canto da Língua Portuguesa.
Cátia Rocha

AS TIC NA APRENDIZAGEM …















Após a aprendizagem do caso de leitura “gue, gui” as turmas do 1º ano do CST resolveram partir para uma sala de computadores, em que houve formação de pares, para redigirem um texto.
Os alunos estavam muito entusiasmados, com algumas dúvidas, mas partindo à descoberta e confiança neles próprios, completaram a tarefa. Com o apoio dos professores correu tudo muito bem.


Todos os alunos realizaram a actividade, mas apresentamos apenas um exemplar:




















Sandra Domingos
Luís Artur


JOGO: PALAVRAS/ DESENHOS – 1º ANO





Fomos realizando o nosso quadro ao longo do ano para no final darmos a conhecer esta nossa tarefa.
Desta forma, inventámos palavras e pesquisámos imagens.
O jogo decorreu do seguinte modo:

1. Apresentação do placard e sua exploração.
2. Entrega de uma peça a cada aluno virada para baixo em cima da mesa.
3. Virar para cima quando a professora indicar.
4. Cada aluno com orientações da professora vai ao placard afixar a sua peça no devido lugar.
5. Seguindo esta sequência até completar o placard.
6. Houve uma segunda repetição do jogo porque os alunos pediram, mas com imagens e palavras diferentes.


REFLEXÃO:

Os alunos ficaram muito fascinados, em descobrirem qual a peça que lhes iria calhar.
Gostaram de realizar a tarefa, notando-se alegria e descoberta nos seus olhares.
Os seus comentários: “Professora foi espectacular, adorei, faz-nos pensar, ajuda-nos a aprender de outra maneira as palavras…”

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Acrósticos adjectivados









No 3º período abordámos, de forma mais explícita os adjectivos. Já tinhamos falado deles mas, precisavamos de saber realmente para que servem.Então partimos à descoberta e fomos tentar saber quem era cada um de nós a partir do seu nome. Fizemos acrósticos com os nomes e cada um caracterizou-se. No final todos queriam partilhar a descoberta que tinham feito.


ORGULHOSOS lá expuseram os seus trabalhos, no corredor, para que todos pudessem ver.







E agora aqui ficam alguns exemplos curiosos!!!













Ana Maria
Olga Sena








Como é forte o poder das palavras...

Um cego pedia esmola sentado num canto de uma rua.
Tinha um cartão onde estava escrito: «Ajudem-me. Sou cego.»
Passou um indivíduo, que era poeta.
Olhou, pegou na placa de cartão velho e escreveu outra coisa do outro lado.
O cego não deu por isso.
O poeta tornou a passar mais tarde...
O chapéu do cego tinha agora muitas moedas e mesmo uma ou outra nota.
A frase que ele tinha escrito era:
«Hoje é Primavera e não posso vê-la!!»
Que reflectimos com esta frase?

domingo, 16 de maio de 2010

Dia da Mãe

Para comemorar um dia tão bonito, como o Dia da Mãe, a sala do 2º Ano A do Cst decidiu utilizar a técnica do guardanapo para decorar uns cheirosos sabonetes...





Cada aluno escolheu os motivos para o seu presente. Depois cada um escreveu uma mensagem especial para a sua mãe. Procurei deixar ao critério de cada aluno a maneira como se deveriam expressar. Sairam resultados muito engraçados!...



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Hortas pedagógicas – da semente ao fruto


No âmbito do tema “Natureza”, os alunos do 3º ano do Colégio da Rainha Santa Isabel, em estreita colaboração com o exploratório Infante D. Henrique, levam a efeito o projecto “Hortas pedagógicas – da semente ao fruto”.

Neste projecto o aluno pode interagir directamente com a planta/solo, responsabilizando-se pelo desenvolvimento dos seres que iniciaram um novo ciclo de vida com a sua ajuda. É um trabalho de campo contínuo, dado que o aluno acompanhará toda a evolução da planta até à sua colheita, ficando com o produto final. Aprende a cultivar os alimentos de forma biológica, e diferentes práticas hortícolas básicas como: sementeira directa, sementeira em alfobre, sementeira em alvéolos, transplantação…





Presta à planta os cuidados culturais necessários ao seu desenvolvimento: sacha, monda, rega, poda… Paralelamente a este processo, são estimulados hábitos alimentares adequados e promove-se a consciencialização de que todos somos responsáveis pelo que de bom e de mau se faz no nosso planeta.

Já em sala de aula, fazendo conexão com a Língua Portuguesa e tirando partido do uso das TIC, os alunos aprofundam conhecimentos sobre plantas que consomem habitualmente.
É com grande alegria e entusiasmo que as crianças participam neste projecto.
Carla Rei e Maria Augusta Freire

Ainda no caminho da criatividade...

Na busca de alguns textos que pudessem avivar a criatividade, o imaginário, a fantasia e o poder das palavras, encontrei este texto As portas ,de Álvaro Magalhães, O Limpa-Palavras e Outros Poemas.

A porta está fechada.
Um sorriso abre-a.
Uma palavra também
- se for uma palavra-chave.

Para chegar a outro mundo,
a qualquer mundo,
basta abrir uma porta.

Sem portas não havia
a palavra intimidade
nem a palavra privacidade
nem a palavra casa.

Casas também não havia.
Quem é que as queria
se não se podia entrar nem sair delas?

Também não havia janelas, telhados, varandas.
Talvez não houvesse ruas
e, sendo assim, também não havia cidades.

Uma Ideia Partilhada...




O Menino Escritor, de Rosário Alçada Araújo
Quidnovi

O João nunca pensou que um simples livro o pudesse levar a um lugar tão fantástico como a Terra dos Encantos. E mais espantado ficou quando a Fada Tagarela lhe disse que ele estava ali porque ia ser escritor. Uma história que convida a pensar sobre o mundo da imaginação e a magia das palavras.

Porque o incentivo à leitura é uma preocupação constante no desenvolvimento do nosso trabalho, porque queremos fazer desabrochar nas nossas crianças o sonho, a fantasia, a inspiração, o mistério, a aventura, através das palavras orais e escritas, porque a Língua Portuguesa deve ser ensinada como verdadeiro património, porque é de pequenino que se criam os grandes hábitos, porque... é da nossa prática sugerirmos leituras aos alunos para se "deliciarem" nas férias. Desta vez escolhemos para leitura de Verão esta obra, não sendo, de certo, a única!!

Ana Paula, Margarida e Sónia

A Magia das Palavras




Na sala de aula, à medida que o vocabulário surge nos temas tratados é registado nas tiras de cor, de acordo com as classes a que pertencem: envelope verde - nomes; envelope vermelho - verbos/acções; e envelope azul - adjectivos/qualidades.

As tiras escritas são colocadas em evidência e de forma a que, sempre que necessário, sejam aplicadas, pelas crianças, em várias actividades propostas: construção de frases, alargamento de frases, escrita de novos textos...
Ana Paula Andrade

Uma sugestão...


Ana Paula Andrade






Inspiração!

Com um sopro de inspiração e mais alguns "ingredientes", os alunos do 2º ano elaboraram quadras alusivas à Mãe.
A mãe é minha amiga
Sinto bem no coração
Foi ela que me deu a vida
Zela por mim com amor e dedicação.
Mãe, és linda como um diamante
Brilhante como o sol
Tens um coração radiante
És o meu farol.
Mãe, tu és o meu amor
Gostas de mim
Tu és a minha flor
E vives no meu jardim.
Gosto de ti
Dia após dia
Estar contigo
Enche-me de alegria!
A mãe é minha amiga
E um pouco vaidosa
Mas para mim
É uma pedra preciosa.
Ana Paula, Margarida e Sónia

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um caminho...



Finalmente chegámos!!
As nossas notícias vieram directamente do ano lectivo 2007/2008, quando entrámos na aventura das letras.
Decidimos implementar o Novo Programa de Língua Portuguesa (sem o conhecermos). Ficámos contentes quando na formação verificámos que a nossa metodologia estava actual, por esse motivo, quisémos partilhar convosco a nossa experiência de há três anos atrás.
As duas turmas do 1º ano aprenderam a ler juntas. Ensinámos a ler partindo, sempre, de uma motivação que era a história da letra a aprender. Lá íamos para a sala dos crescidos ver e ouvir a história. Fizemos jogos fonológicos e identificámos grafemas. Chegámos aos finais de Novembro e todos sabíamos ler. Deixamos aqui um exemplo para quem quiser ver.
Até breve. (voltaremos com mais notícias, em breve)

Ana Maria e Olga Sena

terça-feira, 11 de maio de 2010

Palavras homónimas

A propósito de palavras homónimas, sugeri a elaboração de rimas com a minha turma do 3º ano. O resultado foi interessante:

Acendo uma vela
de cera encarnada
O barco encalhado
tem a vela rasgada.


Na noite de S. João
o céu estava estrelado
comi um bife no pão
e um ovo estrelado.

No canto da parede
existe um formigueiro
eu canto para elas
e dançam o dia inteiro.

Na casa da Carochinha
há uma grande confusão
e quem casa com ela
é o João Ratão.

O criado foi criado
na rua da lavandaria
criado foi ele
pela mulher da pastelaria.

Ouvi o canto do pássaro
que som melodioso
no canto da sala o pus
ai, como ficou airoso.

Ontem vi um homem gelado
mesmo ao pé do rio.
Ontem eu comi um gelado
mesmo ao pé do navio.

Ao pé do rio
rio às gargalhadas
não quero o pé frio
nem calças molhadas.

Tive sonhos esta noite
só acordei de manhã
vi a minha avó a fritar
muitos sonhos de maçã.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Que belos acrósticos....

Depois da leitura de alguns poemas, entre os quais acrósticos, os alunos do 4º A tomaram a iniciativa de fazer o mesmo com o seu nome.

Pegaram numa folha pautada, num lápis e, autonomamente, começaram a escrever belas poesias com as iniciais dos seus nomes.

Surgiram resultados interessantíssimos, como poderão ler de seguida.


Falcão com manha,

Raposa matreira,

Águia biqueira,

Nenhum me apanha.

Crocodilo malvado,

Iguana sozinha,

Sapinho assustado,

Camaleão atrapalhado...

Ou então, está zangado.


Corações                                               

Amantes,                                              

Rosas                                                   

Ofuscantes,                                           

Lua                                                         

Incandescente,

Noite

Ardente.


A lágrima caiu

Não tocou no chão.

De repente subiu

Rasou o abismo

E nunca mais se viu. 


Vamos o banho tomar

Ir tomar banhinho, banhão...

Com sabonete e sabão,

Esfregar a cabeça, os pés.

Não deixar nada por limpar,

Também é necessário secar...

E nada de escorregar.


Bailar é dançar

Exercitar não é descansar

Ajudar quem precisar

Trabalhar e também estudar

Recordar, estou-me a lembrar

Iluminar e

Zarpar, são tudo palavras que acabam em ar.


O Novo Programa de Português

"No próximo ano lectivo já não entram em vigor os programas de Língua Portuguesa dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos. O Ministério da Educação decidiu adiar, uma vez que está prevista uma revisão curricular e a definição das metas na aprendizagem para o ensino básico[...]"
"A revalorização dos textos literários, enquanto "repositórios de uma cultura, de uma memória cultural e de um legado estético" e as alterações na linguagem introduzidas pelas tecnologias de informação são dois dos aspectos valorizados nos novos programas de português."
"O 1.º Ciclo corresponde a um modelo de ensino globalizante e proporciona a muitos alunos o primeiro contacto com um modelo de educação formal, constituindo uma etapa determinante de todo o seu percurso escolar. No plano curricular, o 1.º Ciclo corresponde a um modelo de ensino globalizante. Este modelo privilegia um desenvolvimento integrado de actividades e áreas de saber, visa facultar aos alunos a apropriação de procedimentos e instrumentos de acesso à informação, nomeadamente a utilização das tecnologias da informação e da comunicação, e de construção do conhecimento, bem como aprendizagens
significativas, essenciais ao seu crescimento pessoal e social.
Pelo seu carácter transversal, o Português constitui um saber fundador, que valida as aprendizagens em todas as áreas curriculares e contribui de um modo decisivo para o sucesso escolar dos alunos. Iniciada de modo natural em ambiente familiar, a aprendizagem da língua desempenha um papel crucial na aquisição e no
desenvolvimento de saberes que acompanharão o aluno ao longo do percurso escolar e ao longo da vida.municação são dois aspectos tidos em conta nos novos programas."

O Acordo Ortográfico

"São várias as alterações deste Acordo. Elas centram-se sobretudo nas consoantes mudas ou não articuladas, no sistema de acentuação gráfica, especialmente das esdrúxulas, e na hifenização.
Privilegiou-se o critério fonético, da pronúncia, em detrimento do critério etimológico. É com base neste critério que se justifica a maioria das facultatividadesapresentadas.
A supressão das consoantes mudas afecta «0,54% do vocabulário geral da língua», ainda que sejam vocábulos de uso frequente. O número de palavras abrangidas pela dupla grafia «é de cerca de 0,5% do vocabulário geral da língua».
Em relação às facultatividades permitidas para a acentuação, por exemplo, explica-se que se optou «por fixar a dupla acentuação gráfica como a solução menos onerosa para a unificação ortográfica da língua portuguesa»."
Lola Xavier

Consciência fonológica

"Existe uma relação recíproca entre um bom nível de consciência fonológica e o sucesso na iniciação à leitura e à escrita (relação de dependência mútua sobretudo quanto à consciência fonémica).


O treino fonológico tem efeitos positivos ao nível de consciência fonológica e na iniciação à leitura e à escrita em crianças com diferentes níveis de desempenho na aprendizagem (sendo usado como forma de prevenção dos problemas na leitura e na escrita e em programas de intervenção personalizada."

A escrita criativa

" Através de diversas estratégias e actividades como a construção de anagramas, acrósticos, caligramas, entre outros, os professores conseguiram desenvolver a capacidade de associar ideias, imagens, memórias e situações, transformando-as num texto, ou seja, os jogos com palavras e frases “conduziram” as crianças para situações criativas que geraram histórias e momentos muito divertidos na sala de aula…


Escrever e brincar devem caminhar de mãos dadas, num eterno namoro. A escrita, na sua origem, está associada ao jogo, ao desenho lúdico. Escrever faz bem ao corpo, aos olhos e ao coração!"

A escrita - dimensão gráfica, ortográfica e textual

Saber escrever é constituído por um conjunto de saberes:


• Saber planificar (gerar uma situação de comunicação, ter em conta o referente, escolher o tipo de texto, fazer um plano...)

• Saber textualizar (redigir em coerência com as características do tipo de texto, utilizar elementos gramaticais e lexicais adaptados ao tipo de escrito...)

• Saber corrigir o texto (detectar incorrecções nas informações,fazer deslocações, supressões, reformular parágrafos...)

As TIC em contexto de sala de aula

Segundo Hargreaves (2003) “os professores da sociedade do conhecimento precisam de desenvolver capacidades para correrem riscos, para lidarem com a mudança e para implementarem processos de pesquisa, quando se confrontam, repetidamente, com novas exigências e novos problemas.”

Um destes riscos passa pela implementação de novas estratégias envolvendo as TIC no espaço de aula dentro e fora da escola.

O Bichinho da Leitura


É do conhecimento de todos a importância da leitura no desenvolvimento das crianças. O desejo de ler surge a partir da descoberta, no registo escrito de uma mensagem como se se tratasse de um passo mágico. E como ler é sempre uma forma de viajar, o constante incentivo à leitura constitui uma preocupação permanente para abrir novos e deslumbrantes caminhos do conhecimento, da fantasia, da aventura, do maravilhoso,... e da Língua Portuguesa.




No âmbito do Plano Nacional de Leitura, os alunos do 2º ano encontram-se a desenvolver as competências de leitura da obra A História da Pequena Estrela , da autora Rosário Alçada Araújo, escolhida de acordo com o Tema Cultural "Terra, Fonte de Vida": Deus confere a todo o SER CRIADO o direito de ser respeitado e o dever de desempenhar uma missão, a tarefa mais bonita que pode fazer neste mundo, seguindo em frente com a preocupação de fazer o que acha que deve ser feito. O resto não está nas nossas mãos!
Esta maravilhosa aventura começa quando a Pequena Estrela se enche de coragem e toma a decisão de deixar o céu e descer à Terra à procura de uma vida mais alegre e bonita. Ao chegar ao Lugar dos Grandes Corações conhece a Árvore da Sabedoria que lhe dá a conhecer um novo mundo, bem como a descobrir a missão de cada um, em cada lugar, sem qualquer receio e sem nunca desistir, vivendo um dia de cada vez, apreciando e saboreando cada momento com a consciência que o nosso mundo é muito grande.
Tais experiências mudaram para sempre o coração da Pequena Estrela, aprendendo a lição da sua vida, regressando depois ao lugar onde pertencia, o Céu.
Numa primeira abordagem a obra foi apresentada aos alunos de forma sugestiva, chamando a atenção para as ilustrações, personagens e situações, despertando a curiosidade pelo enredo, sem esquecer a leitura em voz alta pela professora e pelos alunos.
De momento, os alunos encontram-se a trabalhar de acordo com a estratégia da leitura orientada por capítulos, com a identificação e caracterização das personagens, a interiorização das estruturas próprias da narrativa, criando, assim, apetência pelo livro, aguçando, ao mesmo tempo, o desejo de ler e treinar o domínio do funcionamento da língua com o apoio de fichas de trabalho.
Ana Paula Andrade, Margarida Santos e Sónia Costa

sábado, 8 de maio de 2010

A 'Verdadeira História" do Capitão América

No tempo em que os animais falavam havia, entre outros, um personagem fantástico cujo nome era “Capitão América”.















Um dia, quando andava em patrulha, coisa que fazia habitualmente, encontrou, na Amazónia, o amor da sua vida, isto é, uma miúda muito gira que por acaso era tão fantástica quanto ele. A “Mulher Maravilha”. E a felicida brotou, pois então. Menos não era de esperar!




















Esta situação de felicidade não durou muito tempo porque, poucas semanas depois, surgiu em cena um personagem que fez tudo para estragar esta doce felicidade: A “Bruxa Má”.



















Como não gostaram nada que ela se tivesse intrometido na relação deles, fizeram tudo para a afastar, mas não conseguiram.
Pediram, então, ajuda ao “Grande Sábio”, o Mago Merlim, que costumava resolver todos os problemas. Mesmo todos!





E ele, como grande intelectual que era, e com as artes que possuia, conseguiu convencer (não sei como) a Bruxa, a deixá-los em paz e a viver felizes um com o outro.
E, pronto, a partir daqui, não sabemos mais nada….
Luís Artur
Em baixo, encontram-se uns links que dão acesso a outras aventuras do Capitão América e até a uma apresentação da "namorada", a Mulher Maravilha.

Custou mas foi!!!

Foi com grande dificuldade que consegui fazer parte desta família.
Mas, agora que já faço parte vou começar a contribuir.
Até breve.

Finalmente!

Agora sim...
Já sei escrever num blog! Tanto que eu inventei para aqui chegar...
Estou contente.
Amanhã escrevo outra vez!

A escrita ...




Realização de um exercício prático no âmbito da escrita ...
Posted by Picasa

"O limpa-palavras"

Limpo palavras.

Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.

Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.


A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papéis no ar e
é preciso fechá-la na arrecadação.


No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.


A palavra obrigado agradece-me.
As outras não.
A palavra adeus despede-se.
As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.


Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e de novos sentidos.
Basta estenderes a mão
para apanhares a palavra barco ou a palavra amor.


Limpo palavras.
A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.
A palavra fogão cozinha o meu jantar.
A palavra brisa refresca-me.
A palavra solidão faz-me companhia.

Álvaro de Magalhães

Tábuas da multiplicação

Depois de explicadas e de devidamente compreendido o mecanismo das tábuas da multiplicação, pelos alunos do 3º ano, continuámos a verificar que, decorrido tempo mais que suficiente para a sua memorização, tal não acontecia.
Assim, numa tentativa de tornar esta tarefa mais aliciante, propusemos aos alunos que as escrevessem como se fossem uma cantilena. As crianças aderiram prontamente, divertiram-se com a actividade e memorizaram a tabuada que era o nosso principal objectivo.
Partilhamos convosco dois exemplares deste trabalho.


Tabuada do 10
Dez vezes um dez, solta lá os jacarés!
Dez vezes dois vinte, mas que requinte!
Dez vezes três trinta, tu até tens pinta!
Dez vezes quatro quarenta, não é bem o que aparenta!
Dez vezes cinco cinquenta, vá lá inventa!
Dez vezes seis sessenta, o cãozinho já se senta!
Dez vezes sete setenta, arruma bem a ferramenta!
Dez vezes oito oitenta, metade é quarenta!
Dez vezes nove noventa, eu sou a Joana Pimenta!
Dez vezes dez cem, não és minha mãe!

Tabuada do 4
Quatro vez um quatro, vai agora ao teatro.
Quatro vezes dois oito, depois come um biscoito.
Quatro vezes três doze, não esperes que a mosca pouse.
Quatro vezes quatro dezasseis, põe na caixa os papeis.
Quatro vezes cinco vinte, pode ser que eu te pinte.
Quatro vezes seis vinte e quatro, que requinte de prato.
Quatro vezes sete vinte e oito, tu és mesmo afoito.
Quatro vezes oito trinta e dois, vais trabalhar depois.
Quatro vezes nove trinta e seis, na sexta-feira cá estareis.
Quatro vezes dez quarenta, ele já não aguenta.

Carla Rei e Maria Augusta Freire

Consegui, já cá estou!!!!!!!!

Consegui!!!!!!!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dia da Mãe



Mãe é a bondade eterna, que atravessa o infinito deixando rastros de sua luz nos pontos mais obscuros e além de nossa imaginação.


É ser sublime, eterna, magnânima;
É buscar forças aonde já não existe;
É sufocar uma lágrima na transparência de um sorriso;
É dizer que está tudo bem, quando na verdade não está.
É perguntar constantemente Porquê???
É simplesmente, do AMOR viver.

Ser Mãe é vida, e os nossos alunos quiseram presentear essa vida, dedicando à mãe um poema, nem sempre perfeito mas com muito amor.

Seguem-se algumas imagens do trabalho do 4º ano para essas pessoas tão especiais.



Albertina Oliveira e Paula Marques

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O "lh" e as Palavras Cruzadas no 1º ano

No dia 4 de Maio de 2010, os meninos do 1º ano aprenderam mais um caso de leitura. Aprenderam a ler utilizando o "lh".


Foi uma alegria! Uma situação nova com uma abelha e tudo.
Fizeram a leitura, a interpretação do texto e, após isso, resolveram a ficha de trabalho.







Depois foram resolver um pequeno desafio.
Era uma questão com palavras cruzadas, palavras essas que tinham de conter a situação nova que era o "lh" como vimos atrás.
Tudo se tornou fácil, uma vez que desenhos elucidativos diziam que palavra era. O que era preciso era escrever as palavras e isso foi acontecendo com alguma facilidade para alguns.
Outros que têm mais dificuldades na leitura, demoraram mais um pouco mas, no fim tudo se resolveu.
Podíamos ter começado pela linha horizontal mas os alunos começaram pela folha e foi só escrever a palavra na primeira linha vertical.










De seguida falou-se na telha e essa palavra acabou por ocupar o seu respectivo lugar.





Depois foi o milho.











Posteriormente foi a vez da palha para os animais comerem ou se deitarem.







E, finalmente, foi a ovelha da qual até se pode retirar o leite e a lã.



Os alunos gostaram de participar nesta actividade.





E o desafio ficou feito. Logo que for possível terão possibilidade de resolver outro exeercício semelhante.
Luís Artur